Imagine tecidos humanos produzidos em laboratório que conseguem regenerar um osso partido, um músculo atrofiado ou a pele queimada num acidente. Ou até órgãos que substituam aqueles que deixaram de funcionar devidamente, como uma bexiga, um pulmão ou um rim. Ou mesmo tecidos neuronais capazes de recuperar áreas cerebrais danificadas por doenças como a de Alzheimer. O “Frankenstein” do futuro não será um monstro mas sim um homem melhorado. Pelo menos assim acreditam aqueles que trabalham numa das áreas mais promissoras da Ciência: a medicina regenerativa e a engenharia de tecidos humanos.
Rui Luís Reis, o presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, é um dos que tem ajudado a fazer esta revolução. “Trata-se, no fundo, de combinar materiais e células, muitas vezes células do próprio paciente, para regenerar tecidos humanos em laboratório”, explica o também líder do grupo de investigação 3B’s – Biomateriais, Biomiméticos e Biodegradáveis da Universidade do Minho (UM), um dos maiores e mais dinâmicos grupos europeus nesta área.Prova da reputação internacional do grupo é a organização da TERMIS-EU 2008, a conferência anual da secção europeia da Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, que decorre entre hoje e quinta-feira no Centro de Congressos da Alfândega, no Porto. O principal evento da área a nível europeu deverá receber cerca de 650 participantes de 43 países do mundo, incluindo alguns dos maiores especialistas internacionais neste campo.
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